A DECO diz que a mudança que o Governo vai introduzir no valor da taxa audiovisual não é a medida que os contribuintes precisam.
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A Associação de Defesa dos Consumidores reage sem entusiasmo à notícia de que o Executivo vai aumentar a receita arrecadada na taxa audiovisual através de um corte de 50 por cento nas empresas distribuidoras de eletricidade.
Atualmente por cada fatura cobrada as empresas como a EDP recebem 66 cêntimos, esse valor passará a ser de 33 cêntimos. Uma mudança que não vai beneficiar os consumidores, diz Jorge Morgado, porque vão continuar a pagar o mesmo.
«É um valor ridículo em que a EDP e as empresas de eletricidade vão receber menos, mas esse valor não tem qualquer impacto no preço e no valor pago pelos consumidores», explica.
Para Jorge Morgado esta notícia reduz-se a um «marketing político, mas não toca no essencial, a redução dos custos para os consumidores».