Os autarcas de Silves e Lagoa estimam prejuízos de quase cinco milhões de euros, devendo o Governo aprovar os mecanismos para apoiar as vítimas do temporal, no próximo Conselho de Ministros.
Corpo do artigo
Em comunicado divulgado hoje no final de uma reunião com os autarcas, o Governo reiterou «a intenção de apoiar no mais curto prazo possível as famílias e os municípios afetados, através dos instrumentos legais apropriados», cuja resolução deverá ser aprovada no próximo Conselho de Ministros.
No encontro entre os autarcas de Silves, Rogério Pinto, e de Lagoa, José Inácio Eduardo, e os ministros da Administração Interna, Miguel Macedo, e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, foi apresentado o relatório de levantamento dos danos causados pelo temporal.
Segundo os autarcas, no concelho de Silves, os prejuízos nos bens públicos ascendem a 1,6 milhões de euros e nos privados os 2,1 milhões de euros, enquanto no concelho de Lagoa os danos totalizam 350 mil euros no público e 1,1 milhões de euros no privado.
O tornado que na sexta-feira se fez sentir em Lagoa e Silves provocou 13 feridos, três deles graves, e 12 desalojados. Cerca de uma centena de habitações, telhados, automóveis e autocaravanas foram danificados pela força do vento.
Em Silves, o temporal causou danos avultados nas piscinas municipais, que estão inutilizadas, no edifício da câmara e do mercado municipal e também no Estádio do Silves Futebol Clube, cujo muro e bancadas desabaram.
No concelho de Lagoa, o mau tempo provocou sobretudo estragos na zona nova da cidade, uma área maioritariamente residencial, tendo destruído a fachada de entre 70 a 80 apartamentos, segundo a câmara.