Luís Sousa, vice-presidente desta autarquia, que participou na ocupação da estação dos CTT de Alcoentre, mostrou-se contra a «política cega do fecha tudo».
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O vice-presidente da câmara da Azambuja não aceita o encerramento da estação dos CTT de Alcoentre, que foi ocupada, esta quinta-feira, após um protesto pacífico da população, que está contra a transferência destes serviços para uma papelaria.
«É a política cega do fecha tudo», explicou Luís Sousa, que participou neste protesto e que lembrou que as finanças da Azambuja estão também em risco de encerrar.
O autarca questionou-se onde a população se poderá dirigir quando tudo fechar e recordou que o problema ainda se torna maior para a população idosa que vive no concelho.
Contactado pela TSF, o porta-voz dos CTT explicou que a população de Alcoentre vai poder continuar a fazer a cobrança de vales, levantar as reformas, pagar faturas e enviar cartas e encomendas até 30 quilogramas na papelaria.
Este responsável dos CTT indicou ainda que os correios vão colocar na papelaria uma balança para pesar as encomendas, caso se verifique essa necessidade para evitar deslocações aos postos da Azambuja ou do Cartaxo.
O único serviço que não será disponibilizado na papelaria é a venda de certificados de aforro, bem como produtos de papelaria e telemóveis, que são vendidos em algumas estações de correios.
Os CTT, que justificam a decisão pela redução de 25 por cento do número de clientes na estação nos últimos cinco anos, garantem ainda que o serviço de carteiro não terá alterações e que o funcionário da papelaria recebeu formação adequada.