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Algumas empresas que fornecem bens básicos como água ou eletricidade admitem que aumentaram os avisos por falta de pagamento, mas nenhuma fala em subida dos cortes efetivos.
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A EDP admite que aumentaram os avisos por falta de pagamento, mas garante, sem avançar números, que não subiram os cortes efetivos de eletricidade.
Também a Galp, uma das empresas a vender gás natural, garante (sem números) que 2012 esteve ao nível de 2011.
Na água, as várias empresas contactadas pela TSF referem que fazem quase tudo evitar os cortes. É isso que responde a Epal de Lisboa onde não tem existido um aumento significativo dos cortes por falta de pagamento.
Já em Sintra, os SMAS enviaram 265 mil avisos, mais 35 mil do que no ano anterior, mas os fechos definitivos da torneira até desceram ligeiramente: 23 mil em 2012, mais de 60 por dia.
A empresa sublinha a importância da tarifa social para desempregados e acrescenta que os clientes com problemas podem pedir pagamentos a prestações.
Também em Gaia a empresa de águas explica que os cortes só acontecem 90 dias após a falta de pagamento. Mesmo assim, contaram-se perto de 10 mil casos no ano passado e a maioria foram de curta duração.
Em Aveiro, o fecho da torneira também chegou a perto de 2400 famílias e os responsáveis pela água do concelho salientam que têm uma prática muito flexível: da falta de pagamento ao corte efetivo vai uma distância de dois meses.