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A DECO lembra que este tipo de casos coloca em causa o controlo de qualidade das empresas mas também o trabalho da ASAE.
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A Associação de Defesa do Consumidor não esconde a preocupação com o caso denunciado pelo Diário de Noticias que dá conta da existência de peixe-caracol em vez de bacalhau, num pré-cozinhado de bacalhau com natas vendido nos hipermercados Jumbo.
Ouvido pela TSF, o secretário geral da DECO, Jorge Morgado, quer saber se a saúde pública está em risco e lembra que já tinha alertado para o impacto da redução da atividade da ASAE.
«Este tipo de noticias que começam a aparecer de novo, começam a pôr em causa o controlo de qualidade das empresas mas fragiliza também a imagem da ASEA. Nós já dissemos várias vezes que nos preocupa muito a redução da atividade que tem sido prática na vigência deste Governo», disse.
Questionado sobre se este caso em particular tem argumentos para motivar a intervenção do Ministério Público, Jorge Morgado lembra que, em primeiro lugar, é preciso «saber se há problemas de saúde pública e, ai sim, poderá haver uma intervenção do Ministério Público».
O produto em causa já foi retirado do mercado e o grupo Auchan, responsável pela gestão dos hipermercados Jumbo, anunciou que está a investigar a irregularidade junto do fornecedor português. Até estar concluida essa investigação, não presta mais esclarecimentos.
A venda de peixe-caracol em Portugal é proibida.