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As borrachas criam uma "cultura de vergonha do erro" e são "uma forma de mentir aos outros", defende um cientista, para quem as borrachas deveriam desaparecer das salas de aula.
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Guy Claxton, professor do Kings College, em Londres, acha que com as borrachas os alunos enganam os outros: 'Eu não errei. Eu acertei à primeira".
Por isso, porque as borrachas criam uma "cultura de vergonha do erro" e são "uma forma de mentir aos outros", Claxton prefere que os alunos assumam os seus erros - porque é assim que vão ter de viver a sua vida.
John Coe, porta-voz da Associação Nacional para Educação Primária do Reino Unido, ouvido pela BBC, entende que banir "seria severo demais", mas admite que "em certas ocasiões, a borracha não deveria ser usada", porque "observar os erros cometidos pelos alunos é uma parte essencial do trabalho de um bom professor".
O jornal aborda também a entrada das tecnologias na sala de aula e de que forma essa ideia seria compatível com o teclado do computador: "vamos irar a tecla delete do teclado?"