Duas das três frentes ativas em Tavira ardem com intensidade. Por isso haverá reforço de meios esta manhã. O presidente da Câmara estima que um terço do concelho ardeu. O ministro pede mais tempo para declarar a calamidade pública
Corpo do artigo
O incêndio em Tavira continua a ser o mais grave dos vários que afetam Portugal nesta altura.
Das quatro frentes, restam três. Mas de acordo com o comando operacional, duas delas ardem com «muita intensidade».
Por isso haverá reforço de meios, já que cerca de uma centena de bombeiros de Porto e de Leiria vão juntar-se em Tavira esta manhã aos mais de 600 operacionais que já combatem as chamas.
De madrugada houve casas em perigo, mas neste momento não há registo de novas preocupações nesse sentido.
O presidente da Câmara, Jorge Botelho, pede ao Governo que decrete o estado de calamidade pública, estimando que 1/3 do concelho já tenha ardido. Mas Miguel Macedo pede mais tempo.
O ministro da Administração Interna, que esteve durante a noite em Tavira, lembra que essa decisão depende de legislação específica. Este responsável garantiu ainda que os meios são suficientes.