O tenente coronel Cunha Rasteiro adiantou que esta hipótese não está descartada, mas lembra que este acidente que provocou a morte a dois guardas da GNR está em «fase de investigação».
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A GNR está a investigar a possibilidade de a carrinha que abalroou uma das suas viaturas na A23 ser roubada, dado que o condutor não tinha identificação pessoal nem do veículo.
Em declarações à agência Lusa, o chefe da Secção de Operações, Informações e Relações Públicas do Comando Territorial da GNR da Guarda explicou que «não está descartada a hipótese», mas que ainda se está em «fase de investigação».
O tenente coronel Cunha Rasteiro adiantou ainda que as causas deste acidente que matou dois guardas da GNR e feriu um outro gravamente «ainda estão por apurar».
«Encontram-se ainda no local os Núcleos de Investigação Criminal de Acidentes de Viação da GNR de Castelo Branco e da Guarda para tentar reconstituir a situação e recolher o maior número de vestígios para perceber o que levou a carrinha a colidir com o veículo da GNR», acrescentou.
Cunha Rasteiro explicou ainda que, quilómetros antes, «estava uma outra viatura da GNR a sinalizar uma situação de perigo mais à frente, razão pela qual se torna mais difícil perceber em que circunstâncias ocorreu o acidente».
Entretanto, a A23 foi totalmente reaberta nos dois sentidos cerca das 4:45 desta quarta-feira, isto depois de ter encerrada após este acidente que ocorreu por volta das 21:30 de terça-feira.