As catástrofes naturais, no ano passado, custaram mais de 90 mil milhões de euros. As contas são de uma seguradora alemã que diz tratar-se de um valor moderado, tendo em conta os anos anteriores.
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Ainda assim, as inundações na Europa e o tufão Haiyan, nas Filipinas, deixaram um rasto de vítimas, destruição e avisos para o futuro.
O Haiyan terá sido o tufão mais forte de sempre a atingir terra, com ventos de 300 quilómetros por hora, um raio que atingiu uma zona de 600 quilómetros e fez mais de 6 mil mortos. O super-tufão que atingiu as Filipinas a 7 de novembro mostra bem a urgência de medidas em países em desenvolvimento.
O relatório da seguradora alemã Munich Re diz que é preciso construir edifícios e abrigos mais estáveis, programas de seguros, com apoio do Estado, para dar assistência financeira aos que são afetados pelo mau tempo.
Mas os custos do tufão Haiyan nem são muito elevados, quando comparados com a Europa. Tudo porque poucas pessoas e infra-estruturas estavam seguradas.
Nas contas da empresa alemã, a catástrofe natural mais cara de 2013 foi a cheia na Europa, durante o verão.
Em junho, a chuva que caiu dias a fio na Europa central fez subir as águas dos rios a níveis que não se registavam desde o século XVI.
As fortes chuvas em julho, na Alemanha, destruíram carros, prédios, telhados e instalações solares, com custos de quase 12 milhões de euros.
No total, os custos das catástrofes naturais, no ano passado, chegam aos 92 mil milhões de euros, um valor considerado moderado, tendo em conta a média dos últimos anos.
Ainda assim, registaram-se 880 catástrofes, com um balanço de 20 mil mortos, mais alto do que em 2012.