O Presidente da República felicitou hoje o investigador Henrique Leitão, vencedor do Prémio Pessoa 2014, elogiando a sua «brilhante carreira científica e académica». Também o ministro da Educação, Nuno Crato, elogiou um homem que cedo «se apaixonou pela História da Ciência e pela investigação».
Corpo do artigo
«Ao longo de uma brilhante carreira científica e académica, que tem merecido o reconhecimento dos seus pares em todo o mundo, o professor Henrique Leitão distinguiu-se como cientista e historiador de ciência, cujos trabalhos têm trazido perspetivas inovadoras sobre o contributo dos descobrimentos portugueses para a divulgação do conhecimento no seu tempo», lê-se numa mensagem enviada pelo chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, ao investigador Henrique Leitão.
Na missiva, divulgada no site da Presidência da República, Cavaco Silva lembra «os trabalhos de grande fôlego» de Henrique Leitão sobre a filosofia da ciência, a coordenação da publicação das obras do matemático Pedro Nunes e destaca o papel desempenhado na salvaguarda e difusão do património histórico e cultural do país.
«Este Prémio vem galardoar não apenas uma carreira de exceção como incentivar trabalhos futuros que serão um marco na história da ciência em Portugal e um estímulo para todos os nossos investigadores», refere ainda o Presidente da República.
Também o Ministério da Edicação e Ciência (MEC) sublinha que este é «mais um reconhecimento da excelência da ciência nacional e que premeia o talento dos nossos investigadores, juntando-se Henrique Leitão a outros nomes da nossa ciência já reconhecidos pelo galardão».
Em comunicado enviado para a Lusa, o MEC recorda o físico de 50 anos como alguém que cedo se apaixonou pela História da Ciência e pela investigação e que, durante sete anos, levou a cabo a edição da obra completa do matemático quinhentista Pedro Nunes.
O vencedor da 28ª edição do prémio Pessoa foi hoje anunciado no Palácio de Seteais, em Sintra, pelo presidente do júri, Francisco Pinto Balsemão, que sublinhou, o trabalho do galardoado como «historiador da ciência».