O governo chinês anunciou no fim de semana a abertura de 25 novos postos que permitem aos pais abandonarem com segurança filhos indesejados, diz a BBC, que cita a Xinhua.
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Ao mesmo tempo que as autoridades revelam estar nos planos abrir mais estabelecimentos deste tipo em breve, aumentam as críticas, já que se diz que locais como este encorajam o abandono de recém-nascidos (até porque o abandono de crianças é ilegal na China).
Estes novos locais incluem uma incubadora e um sistema de alarme e pretendem aumentar as hipóteses de sobrevivência dos bebés. «Muitas das crianças chinesas indesejadas são abandonadas por doenças graves ou deficiências físicas», diz a BBC.
Um destes novos postos, em Guangzhou, recebeu 79 bebés nos primeiros 15 dias de funcionamento.
«Os pais colocam a criança na incubadora, pressionam o botão de alarme e depois vão-se embora, mantendo o anonimato. Dez minutos depois, um funcionário chega para recolher o bebé».