Os 28 tripulantes de um navio de carga chinês sequestrado por piratas somalis no Golfo de Omã, perto do sul do Irão, foram resgatados, informou a comunicação social estatal, citando a embaixada chinesa em Teerão.
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Os piratas atacaram o navio hoje, perto do porto iraniano de Chababar, e a tripulação foi resgatado no mesmo dia, segundo a agência oficial chinesa Xinhua.
A agência não precisa, porém, pormenores sobre a operação de resgate, embora tenha referido que a marinha iraniana tinha localizado o navio - intitulado Xianghuamen -, e que um navio de guerra iraniano estava estacionado na área.
A marinha e o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros comprometeram-se a salvar o navio, depois de as autoridades oficiais chinesas terem pedido «todas as medidas necessárias para resgatar o navio e a tripulação».
O navio estava registado no Panamá e pertencia à Nanjing Ocean Shipping, do Leste da China, segundo a agência Xinhua.
As águas do Golfo de Omã, no extremo norte do Oceano Índico, têm sido alvo de inúmeros ataques de piratas nos últimos anos, sendo os navios chineses um dos alvos.
A China também está envolvida na luta antipirataria no Golfo de Aden, ao largo da costa da Somália, e em águas internacionais, no Golfo de Omã.
Cerca de 85 por cento das importações chinesas de petróleo são transportadas através do Golfo de Aden e pelo Oceano Índico.
Desde 2008, a China enviou 10 missões de escolta e mais de oito mil militares para o Golfo de Aden, acompanhando perto de 4300 navios, informou o China Daily.
Em junho de 2011, um cargueiro chinês e a tripulação, no total de 29 elementos, foram libertados por piratas depois de 207 dias de cativeiro.