O arquiteto chinês Wang Shu foi distinguido com o prémio internacional Pritzker, o mais importante na área da arquitetura, foi hoje anunciado.
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Whang Shu, de 48 anos, trabalhou apenas na China, em particular em Hangzhou. O Museu de História de Ningbo e o Campus Campus Xiangshan de Belas Artes de Hangzhou são dois edifícios com a sua assinatura.
Nesta edição, o júri do galardão decidiu distinguir Wang Shu por causa de uma obra «artesanal, que respeita o meio ambiente e tem uma grande profundidade filosófica, em que tradição e modernidade convivem de forma harmoniosa».
Apesar de serem «monumentais», os edifícios de Wanh Shu integram-se na cidade e têm em conta «o contexto, a história e a construção na China», referiram o júri.
O júri reforçou a importância de premiar uma figura da China, um país em constante crescimento demográfico e urbanístico.
O prémio Pritzker foi criado em 1979 pela Fundação Hyatt e tem como objetivo distinguir um arquiteto vivo.
Souto de Moura venceu em 2011 e Álvaro Siza Vieira em 1992.
O júri da edição deste ano foi presidido por Lord Palumbo e integrou, entre outros, Alejandro Aravena e Zaha Hadid.