De Lisboa até à Croácia em pouco mais de duas semanas. Portugueses adeptos da 'velha' mota italiana salientam as vantagens de viajar de vespa.
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Quatro portugueses chegaram há dias da Croácia onde foram, de vespa, participar no encontro mundial dos fãs desta pequena mota com quase 70 anos de história. A viagem, apoiada pelo Vespa Clube de Lisboa, contou com mais de 5 mil quilómetros, quase todos percorridos em estradas secundárias ou que mal se detectam no mapa.
O percurso durou pouco mais de duas semanas e Emanuel Almeida, um dos participantes, sublinha que, ao contrário do que se possa pensar, apesar das baixas velocidades e do barulho característico da vespa, fazer longas viagens nesta pequena e lenta mota "não é muito confortável, mas também não é desconfortável. Temos pouca autonomia no depósito e somos obrigados a parar a cada 90 minutos para abastecer, o que nos obriga a descansar".
Os quatro amigos sublinham que a vespa é, acima de tudo, um mota muito simples, fiável e fácil de arranjar: foram quase sempre a fundo (o que numa vespa não significa muita velocidade...) e nunca tiveram uma avaria.
Sem problemas com trânsito, Pedro Estevão sublinha que as viagens de vespa "são sempre boas e têm um certo encanto por irmos lentamente, parando regularmente, com experiências que não se têm de carro e muito menos de avião". As pequenas estradas são, aliás, as preferidas dos donos das vespas.
Apesar de já ter sido vista com desdém, hoje, os quatro 'apaixonados' por vespas garantem que "a mãe de todas as scooters" está cada vez mais na moda, sobretudo porque "tem estilo".