Os 194 países que participam na conferência de Doha sobre alterações climáticas chegaram a acordo, depois de um longo impasse, para a extensão do protocolo de Quioto até 2020.
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Os trabalhos que deveriam ter terminado, na sexta-feira, foram retomados esta tarde depois de muitas dificuldades com o quórum.
Os termos desta extensão do protocolo não foram ainda revelados, mas o objetivo mínimo da conferência era permitir a manutenção das quotas até que seja concluída uma nova negociação.
Debaixo de fortes aplausos, o presidente da Conferência do Clima anunciou este acordo, apesar da ausência de muitos delegados que já tinham deixado que já deixado a reunião, dado que já tinha expirado há 24 horas o prazo para um entendimento.
Após o anúncio de Abdullah al-Ittihad, a Rússia disse não ter concordado com o método de votação e considerou mesmo que foi aberto um precedente .
Sem as assinaturas de países como a Rússia e o Japão, os signatários deste acordo representam apenas 15 por cento das emissões de gases com efeito de estufa.
Em contrapartida pelo prolongamento do protocolo de Quioto, os países em vias de desenvolvimento desistem dos pedidos de financiamento internacional para combater as alterações climáticas.
As 194 nações da Conferência do Clima poderão agora negociar nos próximos três anos um novo protocolo válido para todos as nações, o que vai culminar em Paris em 2015 para entrar em vigor em 2020.