
Acidente em Santiago de Compostela
Reuters
A morte de uma das vítimas graves do acidente de comboio em Santiago de Compostela, elevou para 79 o total de vítimas mortais do descarrilamento, revelaram hoje as autoridades.
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Encontram-se ainda no hospital 70 pessoas feridas, 22 em estado grave.
Este domingo, operários retiraram da via a locomotiva do comboio que descarrilou, que continua em Angrois à espera de ser transportada para o navio que guarda as peças do comboio acidentado.
A operação para remover a locomotiva terminou cerca das 05:00, o que irá permitir restabelecer hoje a circulação na terceira faixa da linha ferroviária, depois das outras duas terem sido reabertas na sexta-feira, avança a agência de notícias espanhola Efe, que cita a empresa gestora de infraestruturas ferroviárias da Espanha (Adif).
A Renfe, a empressa ferroviária espanhola, anunciou hoje que vai constituir-se como assistente no processo judicial que investiga as causas da tragédia de Santiago.
O operador ferrovário anunciou esta decisão antes mesmo de serem formalizadas as acusações contra o maquinista, o único detido por suspeitas de responsabilidade no acidente.
Hoje, o Francisco José Garzon vai ser presente a tribunal, acusado de homicídio por negligência de 79 pessoas. Mantido sob custódia policial desde a noite de quinta-feira, o maquinista recusou na sexta-feira responder às questões da polícia.
O acidente envolveu um comboio de alta velocidade que descarrilou à entrada da estação de Santiago de Compostela cerca das 20:40 locais (19:40 em Lisboa) de quarta-feira.
O funeral oficial das vítimas do acidente decorre na segunda-feira à tarde e contará com a presença dos Príncipes das Astúrias, da Infanta Elena e do presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy.