A ideia é de uma cidadã valenciana, que se inspirou nos casos mais polémicos dos últimos anos em Espanha. Gürtel, Bárcenas, Filesa, EREs, Noós, Campeón, Malaya, Pokemon, Palau e Palma Arena estão na base de "Corruptolis".
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Os escândalos de corrupção deram origem a uma iniciativa empreendedora em Espanha.
Marina Belda, estudante de Desenho Industrial, tem 22 anos, mora em Valencia e é uma entusiasta do processo criativo. O jornal espanhol ABC escreve que é dela a autoria de "Corruptopolis", um jogo de corrupção baseado nos «escândalos praticamente semanais que marcam a atualidade política».
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O jogo pode ter duas equipas e desenrola-se através de uma dinâmica «rápida, simples e divertida» formada por três fases, como explica a empresa que comercializa o jogo.
O objetivo é chegar à Villa Corrupta e responder corretamente a uma pergunta sobre cada caso. Antes, os jogadores têm de passar no "Guia Básico do Corrupto", onde constam diferentes tipos de prova, em que as equipas vão dar asas à imaginação para tentar enganar a outra equipa, ou conseguir outros fins, dependendo da prova.
Para jogar "Corruptopolis" são necessários dois jogadores, no mínimo, para jogar um contra um, mas o ideal é que cada equipa tenha, no mínimo duas pessoas. O jogo pode durar até uma hora. Tudo depende do número de jogadores, do desenrolar das provas e da astúcia de cada um para ser um "bom corrupto".
Gürtel, Bárcenas, Filesa, EREs, Noós, Campeón, Malaya, Pokemon, Palau e Palma Arena são os casos polémicos que fazem parte do jogo. Mas a lista não está fechada. Marina Belda não descarta »constantes actualizações» do jogo para incluírem casos mais recentes.