O cadáver que foi avistado, no sábado, por surfistas numa praia da Costa da Caparica continua desaparecido, revelou à agência Lusa fonte oficial da Polícia Marítima de Lisboa, cujas diligências ao longo do dia de hoje não deram frutos.
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«O corpo continua desaparecido», afirmou o chefe de piquete da força policial, acrescentando que, durante a manhã, houve um «falso alarme», já que depois de ter sido avistado um volume na água, que se pensou que pudesse ser o cadáver que se procura, foi verificado que se tratava de um bidão de plástico.
As buscas para recuperar o cadáver foram retomadas às 07:30 de hoje, envolvendo meios marítimos e terrestres da Polícia Marítima e dos bombeiros, tendo sido interrompidas ao final do dia, depois do pôr-do-sol.
«Provavelmente, amanhã [segunda-feira] ainda serão feitas novas buscas», avançou a mesma fonte, sublinhando que essa decisão será tomada pela manhã e que «quantos mais dias passam, menos probabilidades há de encontrar» o corpo, que vai entrando em decomposição.
Hoje, as buscas, que tinham sido suspensas às 17:30 de sábado, foram realizadas no mar por uma lancha, com dois homens, enquanto em terra estiveram em permanência dois homens apoiados por uma viatura da Polícia Marítima, bem como uma viatura dos bombeiros.
Fontes que presenciaram o desenrolar da situação, desde que o cadáver foi avistado pelas 10:30 da manhã de sábado, relataram à Lusa que, nessa altura, decorria uma competição de surf na Praia do CDS, que foi interrompida para permitir as diligências das autoridades.
As mesmas fontes especificaram que o cadáver foi detetado por um jovem surfista (de 14 anos), que participava na competição, quando este mergulhou para passar uma onda e se deparou com o cadáver, sobre o qual não há ainda qualquer tipo de informação.
O cadáver foi avistado por várias testemunhas e pelo primeiro agente da Polícia Marítima que acorreu ao local. Mas o corpo desapareceu rapidamente do raio de visão, podendo ter afundado ou sido arrastado para outra zona.