A diretora confessa à TSF que a Orquestra do Algarve esteve para não arrancar em Janeiro, pois 2013 trouxe um orçamento com menos 500 mil euros em relação ao ano passado. A orquestra já teve de renegociar contratos com alguns músicos e de despedir funcionários administrativos.
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É um cenário que se repete, no arranque do novo ano a Orquestra do Algarve enfrenta 2013 num quadro de grande incerteza por falta de financiamento.
Criada em 2002, a Orquestra do Algarve tocou, por exemplo, na assinatura do Tratado de Lisboa. Financiada em grande parte pela câmaras municipais, viu o apoio das autarquias descer 42%.
A juntar à quebra de financiamento, estão as dívidas das Câmaras relativas a 2011 e 2012.
Apesar disso, o presidente da Associação Intermunicipal do Algarve diz que é clara a vontade de manter a orquestra. Macário Correia adianta à TSF que o dinheiro está a caminho e que em breve será possivel acertar contas com a instituição.
Além das queixas sobre falta de verbas, a diretora da Orquestra do Algarve também estranha um maior apoio dado pelo Estado dado à Orquestra do Norte.
Contactado pela TSF, o maestro Ferreira Lobo, responsável pela orquestra sedeada em Amarante, diz que não se trata de tratamento privilegiado e sim a correção de uma desigualdade.