Para responder a essa pergunta, uma equipa de investigadores estudou os cérebros de comediantes profissionais para identificar a atividade do cérebro relacionada que nos permite fazer piadas.
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Comparativamente com as restantes pessoas, os humoristas profissionais têm mais atividade na zona do cérebro que produz humor. No entanto, têm menos atividade nas regiões ligadas ao prazer e à capacidade de desfrutar do humor. São conclusões apresentadas no congresso da Sociedade de Neurociência.
No estudo feito com humoristas profissionais e humoristas amadores chegou-se à conclusão de que a atividade nos centros de prazer do cérebro morre mais rapidamente nos profissionais.
Curiosamente, esta quebra na atividade foi também relacionada com a depressão. Por isso, diz o investigador Ori Amir, «talvez haja alguma verdade no estereótipo do palhaço triste». Ou então significa apenas que os humoristas profissionais estão mais habituados a coisas engraçadas.