Depois de realizar um estudo à carne de vaca vendida a granel em 34 talhos de Lisboa e Porto, a Deco diz que os resultados são alarmantes e que nenhuma das amostras passou na avaliação.
Corpo do artigo
A Deco pede ao Governo que, à semelhança do que já aconteceu no passado, proíba a venda de carne picada a granel.
A associação de defesa do consumidor procedeu à recolha e testou do produto disponível em 34 talhos da Grande Lisboa e do Grande Porto e ficou preocupada.
Nenhuma das amostras de carne passou na avaliação em laboratório nas análises microbiológicas: muitos microorganismos e alguns potencialmente patogénicos, temperaturas elevadas, falta de higiene e uso de conservantes proibidos na carne picada porque restauram a cor original e dão uma aparência de produtos frescos.
60 por cento da carne analisada tinha estes aditivos que podem causar dores de cabeça, náuseas, problemas de pele ou digestivos e crises de asma em pessoas sensíveis.
Perante estes resultados, a Deco exige ao Ministério da Agricultura que proíba, como acontecia nos anos 90, a venda de carne previamente picada a granel. Até lá, desaconselha a compra e sublinha que a fiscalização falhou completamente.
Nuno Lima Dias, técnico da Deco, diz à TSF que estamos perante um caso que deve preocupar as autoridades e que revela falhas na fiscalização. Nuno Limas Dias afirma que se trata mesmo de um caso de saúde pública.