Dia Mundial da Liberdade de Imprensa: Autoridades mexicanas confirmam morte de fotojornalistas
Ainda ontem, na Última Hora ouvimos relatos de como o México é um país perigoso para os jornalistas e esta noite, a prova disso mesmo. As autoridades mexicanas acabam de anunciar que encontraram os corpos de dois repórteres.
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Eram dois fotojornalistas e ambos trabalhavam para órgãos de comunicação social da região onde foram encontrados mortos.
As autoridades mexicanas sublinham que no mesmo local encontram mais dois corpos, mas que até agora ainda não os conseguiram identificar.
O estado de Veracruz é mais um dos palcos das guerras entre narco-traficantes. De um lado os Zetas, um gangue descrito como ultra-violento e do outro, o Cartel de Sinaloa, também pouco misericordioso.
Os corpos dos dois fotógrafos foram encontrados mutilados e dentro sacos de lixo, que foram atirados para uma vala de escoamento de águas. A polícia mexicana admite que eles apresentam sinais de terem sido mortos por membros dos cartéis da droga.
O México é apontado pelas nações unidas e outras organizações como um dos países mais perigosos para se exercer a atividade de jornalismo.
A agência Reuters conta que ainda na semana passada foi encontrada morta, por asfixia, uma jornalista que recentemente tinha posto a nu a ligação de alguns polícias a um cartel de droga.
A organização Repórteres sem fronteiras diz mesmo que o México é o terceiro país onde, no ano passado, morreram mais jornalistas. Pior só o Paquistão e o Iraque.