O director do aeroporto de Faro mostrou-se tranquilo perante a abertura de dois inquéritos ao incidente de 24 de Outubro no aeroporto de Faro. Já o presidente da Região de Turismo do Algarve critica aquilo que diz ser uma tendência para encontrar um «bode expiatório».
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O director do aeroporto de Faro disse, esta sexta-feira, que fez «aquilo que podia» e que não encontra «qualquer problema numa situação destas».
Contudo, concordou com a abertura dos inquéritos para «rectificar a situação» e para perceber «o que não foi feito» e o que motivou a situação.
António Correia Mendes não receia as consequências dos inquéritos.
Por seu lado, o presidente da Região de Turismo de Algarve, também ouvido pela TSF, disse acreditar que as autoridades não podiam ter feito mais do que fizeram, por isso, não entende a decisão do Ministério da Economia de abrir dois inquéritos.
Na opinião de António Pina, a ANA - Aeroportos de Portugal «fez tudo o que estava ao seu alcance». Em casos como este, «há sempre a tendência de ir à procura de um bode expiatório», criticou.
A Região de Turismo do Algarve não tem competências para dar informações específicas sobre casos como este aos passageiros do aeroporto de Faro, mas apenas para dar indicações sobre locais a visitar, explicou.
António Pina considerou ainda que a imagem de Portugal fica «temporariamente afectada» com um caso destes.