O documentário realizado pelo jornalista e crítico de cinema José Vieira Mendes foi feito especialmente para assinalar os 40 anos da Revolução dos Cravos em Portugal e 50 anos do Golpe de 64, no Brasil. Estreia hoje, no arranque do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa.
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«As memórias não se apagam» é um relato de um personagem que passou a vida a lutar pela liberdade e pela Democracia: Alípio de Freitas, preso e torturado no Brasil, o antigo padre, jornalista, resistente e membro de várias associações cívicas, continua a lutar pelos seus ideais.
O documentário, realizado por José Vieira Mendes, é uma coprodução de Paulo Trancoso, atual presidente da Academia Portuguesa de Cinema, e das jornalistas-correspondentes Adriana Niemeyer e Léa Teixeira, com o apoio do FESTin.
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O FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, que arranca hoje, promove depois da projeção do documentário, um debate sobre dois momentos marcantes da história de Portugal e do Brasil - o 25 de Abril e o Golpe de 64.
Participam no debate o cineasta brasileiro Silvio Da-Rin, o jornalista, promotor e dirigente de diversos movimentos sociais e associações cívicas, Alípio de Freitas, a jornalista e socióloga Li An, a historiadora Raquel Varela e Otelo Saraiva de Carvalho, Capitão de Abril. A mesa será mediada por Mario Dujisin, jornalista Chileno que estava em Portugal durante o 25 de Abril.
O FESTin decorre até 9 de abril e vai exibir 73 filmes lusófonos no Cinema São Jorge, em Lisboa.