A palavra "bombeiro" conseguiu 48 por cento dos votos, ultrapassando em larga escala a palavra "irrevogável" que tanto deu que falar em 2013.
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Já foi "entroikado", "austeridade", "vuvuzela", mas desta vez uma palavra bem portuguesa.
"Bombeiro" conseguiu quase a maioria absoluta na votação promovido pelo site infopédia, da Porto Editora.
A palavra conseguiu 48 por cento, contra 17% da segunda mais votada, "irrevogável", no ano que teve um verão trágico, com oito bombeiros mortos nos fogos florestais, e que terminou com bombeiros de Setúbal, semi nus, estrelas de um calendário polémico.
A votação é aparentemente, uma homenagem, não a um bombeiro, mas a todos.
"Irrevogável" foi a segunda palavra mais votada, depois do sublinhado numa carta de demissão do então ministro dos Negócios Estrangeiros. Paulo Portas disse que irrevogável era saída do governo. Mas menos de um mês depois continuou no governo, e com estatuto reforçado, embora noutras funções.
"Inconstitucional", com 10 por cento, foi a terceira palavra mais votada e que atravessou o ano aplicada a alguns documentos do Governo. Foi, em muitos casos, sinónimo de oposição ao Governo.
Na lista de 10 palavras em votação, a lista completa é esta:
Bombeiro - 48%
Irrevogável - 10%
Grandolada - 8%
Papa - 6%
Pós-troika - 3%
Swap - 3%
Coadopção - 2%
Corrida - 2%
Piropo - 2%