Segundo um estudo encomendado pela APEL, a cópia ilegal provoca perdas de 35 milhões de euros por ano no setor livreiro e prejuízos de 11 milhões de euros ao Estado.
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Os editores e livreiros estão preocupados com a dimensão da cópia ilegal de livros, prática corrente nas escolas portuguesas, em especial no Ensino Superior.
De acordo com um estudo do ISCTE, encomendado pela APEL, 94 por cento dos alunos opta por fotocopiar os livros, o que provoca uma perda média anual de 35 milhões de euros no setor.
A cópia ilegal também afeta as receitas conseguidas pelo Estado, uma vez que só a nível de IRC e IVA as perdas chegam aos 11 milhões de euros.
Este estudo revela ainda que já existem lojas com os livros digitalizados num ficheiro que é pedido de acordo com a disciplina.
Também é comum que o livro existir em formato digital e ser transferidos entre os estudantes, sendo que outros optam por deixar o livro de um dia para o outro em estabelecimentos.
Esta pesquisa revela também que 45 por cento dos alunos estuda através de fotocópias, ao passo que apenas 21 por cento recorre aos livros originais.
Para inverter a cópia ilegal, que ocorre em lojas e centros de fotocópias, escolas e através de livros disponíveis em sites, a Comissão contra a Cópia Ilegal da APEL reclama nova legislação e a revisão da já existente, bem como um tribunal especializado.