Não foram fáceis os dias da Igreja Católica, depois da instauração da República Portuguesa, em 1910. Em entrevista à TSF, António Matos Ferreira, Director do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica, fala dos motivos que levaram à separação da Igreja do Estado.
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Não foram fáceis os dias da Igreja Católica, depois da instauração da República Portuguesa, em 1910. Quem nos revela isso é o professor António Matos Ferreira de 59 anos, doutorado, em história contemporânea, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Recentemente nomeado Director do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica, Matos Ferreira avança à TSF as razões da revolta dos Bispos e as motivações que assistiram, à nova República, para a implantação da lei da separação da Igreja do Estado, a 20 de Abril de 1911.
Uma guerra sem vencidos nem vencedores mas que deixou feridas ainda abertas na sociedade civil e religiosa.