Fiscalização para todos e uma lei que obrigue as casas antigas que estão em obras a estarem protegidas contra os tremores de terra é o que pede o professor de engenharia civil, Mário Lopes, na TSF. Este especialista do Instituto Superior Técnico não entende porque é que o reforço anti-sísmico não é obrigatório em obras de reconstrução urbana.
Corpo do artigo
Na área metropolitana de Lisboa há 600 mil pessoas a viverem em casas sujeitas a elevado risco sísmico. São casas antigas, anteriores a 1958, data do primeiro regulamento para construção de casas preparadas para tremores de terra.
Muitas destas habitações foram agora sujeitas a obras de reconstrução, mas ao contrário dos novos imóveis, os projetos de reconstrução não contemplam a edificação de estruturas anti-sísmicas e a lei também não o prevê.
Por isso é urgente criar normas obrigatórias nesta área, defende o professor Mário Lopes, do Instituto Superior Técnico.