O professor Carlos Pires diz que as previsões a médio prazo «davam já um sinal fortíssimo de seca». O meteorologista Costa Alves diz que estas previsões não dão «suficiente confiança».
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Alguns especialistas entendem que as autoridades poderiam ter acautelado os efeitos mais graves da seca para a agricultura, em virtude de já existirem previsões a médio prazo que a previam.
«As previsões sazonais que foram previstas em Dezembro para o trimestre de Janeiro até Março davam já um sinal fortíssimo de seca para a Península Ibérica com uma probabilidade de 80 por cento», afirmou um professor de climatologia.
Em declarações à TSF, Carlos Pires admitiu que «aparentemente andámos todos um pouco distraídos neste trimestre, mas a seca já se previa».
Perante os sinais que prevêem a continuação de seca, embora não de forma tão severa, «é fundamental haver medidas que previnam situações de possível catástrofe e calamidade».
Opinião diferente tem o meteorogista Costa Alves, que este tipo de previsões não passam de um «sinal que o modelo nos dá, ainda não nos dá suficiente confiança para que possamos condicionar a nossa vida de acordo com essa indicação».