A taxa de obesidade infantil está a cair nos Estados Unidos pela primeira vez depois de ter triplicado nas três últimas décadas, sugere um estudo científico divulgado hoje.
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O estudo do Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças publicado no boletim da Associação Médica Americana mostra que a taxa de obesidade atingiu o máximo em 2004 e desceu ligeiramente entre crianças entre os dois e quatro anos provenientes de famílias de baixo rendimento que recebem senhas de alimentação do governo federal.
«Tanto quanto sabemos, este é o primeiro estudo nacional que mostra que a prevalência de obesidade e obesidade extrema em crianças americanas pode ter começado a decrescer», declarou o principal responsável do estudo, Liping Pan.
A obesidade afeta mais as minorias e as famílias de baixos rendimentos e tem sido associada com uma série de problemas de saúde e morte prematura.
Os investigadores analisaram dados de um sistema de vigilância de nutrição infantil que abrange quase metade das crianças que são alvo dos programas federais de saúde materna e infantil.
Os dados que analisaram referem-se a 27,5 milhões de crianças em 30 estados norte-americanos e indicam que os níveis de obesidade estavam nos 13,05 por cento em 1998, aumentando até aos 15,36% em 2004 e descendo para 14,94% em 2010.
A taxa de obesidade extrema subiu de 1,75% em 1998 para um máximo de 2,22% em 2003, antes de descer para 2,07% em 2010.