Um norte-americano foi executado, em Oklahoma, pela violação e morte de uma jovem sul-coreana em 1979, crime ao qual associado 18 anos depois com os avanços da tecnologia de ADN.
Corpo do artigo
Anthony Banks, 61 anos, foi declarado morto por injeção letal, na terça-feira, na localidade de McAlester, de acordo com uma porta-voz dos serviços prisionais de Oklahoma, Jerry Massie, citada pela agência AFP.
Banks foi condenado à morte, em 1999, pelo assassínio de uma sul-coreana, vinte anos depois da sua ocorrência, pois o crime não foi resolvido até 1997, quando os investigadores acusaram este homem com base em amostras de ADN retiradas das suas roupas e do seu corpo, recorrendo a novas técnicas que entretanto foram desenvolvidas.
A vítima, de 24 anos, foi raptada do parque de estacionamento do seu apartamento em Tulsa, no dia 06 de junho de 1979, depois violada e encontrada morta com um tiro na cabeça a alguns quilómetros de distância da sua casa, segundo documentos judiciais.
As provas de ADN também relacionaram ao crime outro homem, Allen Nelson, condenado a prisão perpétua, mas Banks, que já estava a cumprir prisão perpétua pelo homicídio de um funcionário de uma loja de conveniência, foi condenado à pena de morte a 22 de novembro de 1999.
Esta execução foi a 24.ª nos Estados Unidos este ano e a quarta em Oklahoma.