
No ano passado, o programa de apoio do Governo ao emprego e formação no Algarve para a época baixa, salvou pelo menos 160 empregos, mas foi pouco procurado pelas empresas. Este ano, o Governo espera que mais empresários possam pedir estes apoios que pagam em alguns casos até 70% dos salários dos trabalhadores. A TSF esteve numa fábrica que se dedica à laranja algarvia e que recorreu a estas ajudas o ano passado.
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Gonçalo Marques entra na Frusoal todas as manhãs para trabalhar na etiquetagem. Com 20 anos foi um dos 21 funcionários que participaram no programa Formação Algarve. Uma maneira de garantir o seu posto de trabalho?
O patrão Pedro Madeira o responsável por esta organização de produtores de citrinos, admite que sim. Se não fosse o programa que, nalguns casos pode comparticipar até 70% do salário do trabalhador durante 6 meses, algumas pessoas teriam de ser dispensadas.
A Frusoal, em conjunto com outra empresa do grupo, a Tavi Fruta tem já 130 pessoas a trabalhar permanentemente. Quando é a época de apanha da fruta são mais 120 pessoas a trabalhar nos campos.
A ajuda do programa Formação Algarve durante o Inverno, na opinião de Pedro Madeira, fez toda a diferença.
A Frusol já exporta 25% do seu produto e espera aumentar essa quota de mercado nos próximos tempos, já que quer atingir uma produção de 30 mil toneladas de citrinos ao ano.
Talvez por isso precise de mais empregados e não descarta a hipótese de entrar novamente no programa de formação lançado pelo Governo.