Durante três dias, de 25 a 27 de março, Coimbra vai ser palco do Festival END - Encontros de Novas Dramaturgias. A iniciativa culmina com «Quizoola», no Dia Mundial do Teatro, sexta-feira, com uma performance de seis horas sem intervalo.
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Um festival para premiar a transversalidade da escrita de palco, a grande parte das vezes associada ao teatro, mas possível em outras artes como a dança ou a performance. O palco principal é o TAGV, mas o festival pretende "viver a cidade de Coimbra" e por isso tem vários espetáculos noutras salas da cidade.
«Entrelinhas», de Tiago Rodrigues, é um dos 14 espetáculos que vão ser realizados, numa espécie de maratona com o objetivo de «atirar a dramaturgia para fora do seu campo habitual, da sua rotina, do teatro. É o emancipar a dramaturgia para fora das suas linhas», garante Mikael Oliveira, diretor artístico do Festival END.
O END vai preencher espaços como o café teatro e o palco principal do TAGV, mas também o TEUC, o Teatrão, ou Colégio das Artes e 80% dos espetáculos do Festival END são gratuitos.
A comemorar o Dia Mundial do Teatro, «Quizoola», a versão portuguesa das performance de seis horas dos ingleses Forced Entertainement, que vai juntar em palco «o Jorge Andrade, da Mala Voadora, o Pedro Penim, do Teatro Praga e a Vera Mantero, coreógrafa que já trabalhou em Coimbra há uns anos. Três artistas com carreiras distintas, que o espetador pode apreciar durante os três dias».
Oficinas de escrita, leituras encenadas, performances, teatros e seminários conduzidos por Joana Craveiro, Rui Catalão e Patrícia Portela, dramaturga residente do TAGV. Três dias com Coimbra a viver a escrita ligada ao palco.