Frei Bento Domingues não tem dúvidas em classificar de assassino o Estado Islâmico que combate no norte do Iraque, matando sobretudo mulheres e crianças indefesas.
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Bento Domingues, da Ordem dos Pregadores, de oitenta anos, foi alvo de uma homenagem nacional, que decorreu esta sexta feira, na Fundação Gulbenkian, promovida pelo Círculo de Leitores.
Foi esta editora que publicou, em diversos volumes, a maioria das crónicas que Bento Domingues escreveu no Público, nos últimos 22 anos e que foram organizadas pelo jornalista António Marujo e pela religiosa Maria Julieta Dias.
Este frade dominicano é conhecido pelas suas posições liberais no que respeita à teologia e ao diálogo ecuménico.
Nascido no Minho, em Terras do Bouro, percorreu os continentes africano e latino americano, na difusão de reflexões sobre a teologia da libertação.
Próximo de Sofia de Mello Breyner, de Agustina Bessa Luís e de Eugénio de Andrade, é um admirador confesso do papa Francisco e muito crítico dos governos de direita, mas nunca se deixou enfeudar a quaisquer forças partidárias. A entrevista de Manuel Vilas Boas a Frei Bento Domingues passa novamente depois das notícias da meia noite.