A GNR deu conta do apedrejamento de algumas viaturas pesadas em alguns pontos do país na sequência do protesto das empresas de transporte de mercadorias. Esta força policial disse ainda esperar marchas lentas e bloqueios de camiões.
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A Brigada de Trânsito da GNR deu conta de pelo menos oito viaturas apedrejadas durante a madrugada desta segunda-feira na A2, na área de Grândola, por indivíduos não identificados, em incidentes que não provocaram feridos.
Segundo a GNR de Grândola, dois veículos foram apedrejados pelas 4:00, um na área de serviço de Alcácer do Sul e outro na saída para Alcácer, sempre no sentido Norte-Sul da auto-estrada do Sul.
Já a Brigada de Trânsito de Vendas Novas registou seis apedrejamentos de viaturas pesadas, na área de Alcácer do Sal, antes da estação de serviço, todos também no sentido Norte-Sul desta auto-estrada.
Estas duas brigadas de trânsito confirmaram que só se registaram danos materiais nestas viaturas e que não foram identificados os autores dos apedrejamentos.
A GNR detectou ainda o apedrejamento de duas viaturas pesadas na A1, na zona de Coimbra, bem como o bloqueio de duas viaturas na zona de Coimbra.
Esta polícia indicou ainda que prevê que em vários pontos do país possa começar a haver circulação de camiões em marcha lenta e organização de bloqueios em várias estradas, numa altura em que já se verificam várias concentrações.
Fonte do comando geral da GNR, em declarações à agência Lusa, fala na possibilidade de uma marcha lenta com o objectivo de paralisar a Recta do Cabo, um itinerário habitualmente com tráfego intenso às primeiras horas do dia.
A GNR adiantou ainda que existe uma concentração de 30 camionistas fora das viaturas na Rotunda da Barreira, em Condeixa-a-Nova, de 28 pesados e ligeiros na Rotunda de Lisboa, em Beja, e de 50 viaturas no IC2 junto a Santo Antão, Batalha.