
Lusa
A Governadora Civil de Setúbal quer que as seguradoras se entendam para que os moradores do prédio de Setúbal onde houve uma explosão possam voltar a casa. Eurídice Pereira perguntou onde está a rapidez das seguradoras na hora do retorno.
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A Governadora Civil de Setúbal pediu um entendimento rápido entre as seguradoras para que as famílias que ficaram sem casa após uma explosão num prédio da cidade possam voltar às suas habitações.
Seis meses depois da explosão de gás no número 13, da Praceta Afonso Paiva, Eurídice Pereira considerou que o arrastar do processo complica e torna mesmo insustentável esta situação.
«Faço um pedido: por favor, mais tempo não. Se têm a decisão tomada ou quase tomada comuniquem aos moradores para que a empresa possa começar os trabalhos. É estranho uma entidade fazer um pedido, mas eu faço», explicou.
Eurídice Pereira criticou ainda a ineficácia das seguradoras a resolverem esta questão, uma situação que a Governadora Civil de Setúbal entende que ate prejudica as próprias seguradoras.
«Há eficácia quando se consegue vender um produto. São rápidos, céleres, tudo decorre e os papéis aparecem logo no minuto seguinte. Porque essa eficácia toda na altura do retorno não surge?», questionou-se.
Também em declarações à TSF, Luís Caturra, porta-voz dos moradores, confirmou que já estão definidos os trabalhos de recuperação a fazer no prédio.