O Governo francês ordenou um inquérito aprofundado à segurança das centrais nucleares, em resposta à invasão da central de Nogent-sur-Seine feita por activistas da Greenpeace.
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Após a invasão dos activistas que se opõem ao nuclear, o ministério francês da Administração Interna disse que nunca esteve em causa a segurança das instalações nucleares.
Apesar disso, a Greenpeace reclamou vitória e disse que também esteve esta madrugada dentro de outras centrais nucleares francesas.
Contudo, a empresa de electricidade de França fez saber que não encontrou vestígios de intrusão em mais nenhuma unidade.
Apesar destas declarações, o porta-voz da electricidade de França confessou que encontrou em outras duas centrais nucleares vestígios de bandeiras e de tarjas que já foram retirados.
Para a Greenpeace, isso prova a intrusão. A organização de defesa do Ambiente referiu mesmo que os militantes ainda estão dentro dessas duas centrais nucleares e que agora cabe à polícia encontrá-los.
Em França, país que depende em 75 por cento da energia nuclear para a produção de electricidade, tem havido um debate sobre a segurança nuclear desde o acidente na central nuclear de Fukushima, no Japão.
Para a porta-voz da Greenpeace de França, o estudo que está a decorrer sobre a segurança nas centrais nucleares francesas é apenas uma operação de comunicação.
Sophia Majnoni afirmou ainda que o estudo que está a ser feito apenas incide nos aspectos de danos naturais, como os sismos, e esquece os ataques terroristas.