As lojas IKEA vão continuar a vender as tartes de chocolate, amêndoas e caramelo que foram retiradas de 23 países após terem sido encontradas bactérias num lote enviado para a China.
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A Ikea retirou de 23 países uma variedade de bolos de amêndoa que vende nas lojas depois de terem sido descobertas numa remessa para a China bactérias normalmente encontradas nas fezes.
Segundo o jornal Shanghai Daily, a autoridade chinesa de segurança alimentar descobriu «um nível excessivo de bactérias coliformes» nos bolos fabricados na Suécia.
A empresa anunciou que 1800 bolos designados como Taarta Chokladkrokant - descritos como bolos de amêndoa com chocolate e doce de manteiga - foram destruídos depois de intercetados pelas autoridades alfandegárias chinesas em dezembro passado.
«Os bolos nunca chegaram às lojas», afirmou a porta-voz da empresa sueca, Ylva Magnusson, acrescentando que os níveis de bactérias encontradas eram «baixo» e que a IKEA tenciona descobrir como foi possível terem sido encontrados em bolos.
Um microbiologista da agência sueca para de segurança alimentar, Mats Lindblad, afirmou que as bactérias coliformes «podem indicar contaminação com fezes, mas nem sempre», frisando que normalmente não apresentam perigo para os consumidores.
Em Portugal, as lojas IKEA vão continuar a vender as tartes de chocolate, amêndoas e caramelo que foram retiradas dos 23 países.
Ouvida pela TSF, Maria João Franco, do gabinete de Comunicação da IKEA, explicou que os lotes em causa não vieram para Portugal e, por isso, não houve necessidade de retirar o produto das cafetarias.