As autoridades canadianas garantiram que entre os mais de 340 detidos estão professores, médicos, enfermeiros, voluntários e membros da Igreja.
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Mais de 340 pessoas foram detidas em vários países acusadas de pornografia infantil, indicaram as autoridades canadianas, que levaram a cabo esta investigação.
A operação, que começou há mais de três anos em 160 países e que tirou quase 400 menores desta rede, resultou na detenção de professores, médicos, enfermeiros, voluntários, membros da Igreja e famílias de acolhimento, entre outros.
As autoridades recolheram milhares de imagens e vídeos de abusos sexuais de crianças muito novas, tendo a polícia descrito o material como o «pior alguma vez visto».
Cerca de 350 mil imagens e nove mil vídeo estavam na posse de um professor reformado e que envolviam crianças que este antigo docente conhecia.
Apesar de esta operação envolver vários países, a maior parte das detenções foram feitas em solo canadiano e também nos EUA.
O ponto de partida da investigação foi uma empresa de Toronto, que vendia DVD e vídeos pela Internet de crianças nuas com o argumento de que tudo era feito de acordo com a lei canadiana e norte-americana.
As autoridades utilizaram as bases de dados desta empresa, encerrada há dois anos, que vendeu filmes em mais de 90 países e que tinha gerado lucros de três milhões de euros.