A investigadora Maria Manuel Mota, que desenvolveu estudos sobre a malária e trabalha no Instituto de Medicina Molecular, foi distinguida com o Prémio Pessoa 2013, anunciou hoje o júri.
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Na ata do júri que reuniu hoje em Setais, em Sintra, é destacado «o seu empenho entusiástico no que se pode chamar de cidadania da ciência», sendo fundadora e presidente da Associação Viver a Ciência, que «tem como objetivo encorajar a filantropia em Portugal».
Maria Manuel Mota, de 42 anos, licenciou-se na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Natural da freguesia da Madalena, no concelho de Vila Nova de Gaia, fez o mestrado em imunologia e concluiu a sua tese de doutoramento na University College de Londres, em 1998, tendo feito o pós-doutoramento na New York University Medical Center, em 2001.
Foi investigadora principal no Instituto Gulbenkian de Ciência e é desde 2005 investigadora principal do IMM e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
Reportagem em 2009 sobre o facto de o parasita da malária ganhar resistência ao tratamento existente;
Maria Mota e a preocupação com a malária (2011).