A população japonesa continua à espera do cumprimento de promessas de subsídios e de uma melhor organização sobre qual vai ser o futuro.
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Os japoneses estão insatisfeitos com a ação do governo nipónico quando se está praticamente a cumprir um ano sobre o devastador sismo que abalou o Japão e afetou seriamente a central atómica de Fukushima.
Uma volta pela costa atingido pela tsunami em março mostra a devastação que a onda provocou e que fez com que cidades inteiras desaparecessem e que milhares de pessoas continuem a viver em casas temporárias.
O executivo japonês, formado em Setembro, continua a receber críticas da população, que continua à espera do cumprimento de promessas de subsídios e de uma melhor organização sobre qual vai ser o futuro dos sítios e das vítimas.
Centenas de voluntários organizam atividades para dinamizar comunidades que sofrem o trauma de ter perdido tudo há um ano, um trabalho que é difícil, até porque a humildade de muitos japoneses leva-os a nunca pedir ajuda.
Nas zonas costeiras procura-se voltar à normalidade, mas enquanto uns conseguiram abrir o mesmo negócio agora numa loja temporária, muitos ficaram sem trabalho, numa altura em que ainda falta limpar muitas toneladas de escombros.