Nove jovens académicos instalaram-se, esta quarta-feira, na aldeia de Querença, no barrocal de Loulé, onde vão passar nove meses para tentar dar uma nova vida ao local.
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Estes jovens são licenciados e mestrandos em áreas tão diversas como engenharia biológica, design, marketing, agronomia ou biologia.
«Por exemplo, quanto às compotas que existem aqui, posso fazer a caracterização química do que existe, posso tentar melhorar», exemplificou Dulce, uma das jovens.
Apesar de a adaptação à aldeia não estar a ser fácil para todos, Dulce tem a certeza que têm muito que aprender com os habitantes de Querença, onde vivem 700 pessoas, que adquiriram conhecimentos ancestrais.
Contudo, Dulce mostra-se contente quando percebe que os habitantes da terra já tentam conhecê-los.
José Carlos Beatriz, que vive na aldeia, espera que os jovens possam fazer «algum trabalho» pela terra e quem sabe instalarem-se na aldeia.