A decisão tomada por um tribunal de Frankfurt agrada ao presidente da ANTRAL, que acredita que a proibição deste serviço acabará por se estender a toda a União Europeia.
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A justiça alemã proibiu a utilização do serviço Uber, contestado pelos taxistas e que permite, através de uma aplicação de telemóvel, chamar carros particulares que funcionam como táxis.
A decisão foi tomada por um tribunal de Frankfurt após uma queixa de uma empresa alemã do setor, uma notícia que satisfaz o presidente da ANTRAL.
Reagindo a esta proibição deste serviço, que também existe em Portugal, Florêncio Almeida disse mesmo estar convencido que todos os países da União Europeia acabarão por optar pela proibição, tal como já fizeram Holanda, Luxemburgo e Catalunha.
«Não se pode exigir a um setor de atividade uma regulamentação que é bastante rígida em relação aos táxis e depois se facilite uma concorrência não havendo faturação», acrescentou.
Florêncio Almeida disse ainda que admitiria um recurso à Justiça contra o Uber em Portugal, no entanto o serviço praticamente apenas se refere às limousines, que praticam um preço elevado que poucos podem usar.
«Se abrirem para outros setores, naturalmente que vamos tomar uma posição mais firme perante as autoridades para que esta situação não possa acontecer», concluiu.