Em Lagos, procura-se uma solução para realojar o quartel da GNR que, nos últimos cem anos, ocupou um convento do século XVI.
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O quartel da GNR sai, ou não, das instalações degradadas em que se encontra há cem anos num antigo convento é a resposta que a Câmara de Lagos espera há muito tempo do Ministério da Administração Interna.
O MAI já respondeu de duas formas distintas aos grupos parlamentares.
O presidente da Câmara de Lagos, Júlio Barroso, usa uma linguagem futebolística para pedir uma definição ao MAI.
«Umas vezes atira para um canto; outras vezes atira para além da linha lateral e para muito longe», disse.
Na resposta à AR, o ministério diz que, a concretizar-se a solução de colocar o quartel numa escola que já não funciona, deverá seguir-se um plano de recuperação a desenvolver pela Direção Geral de Infraestruturas e Equipamentos do MAI.
No entanto, o autarca de Lagos estranha a afirmação, até porque - sublinhou - desta DGIE já obteve uma resposta contrária.
Na resposta ao BE, o MAI admite que as instalações da GNR em Lagos se encontram degradadas e desajustadas face às necessidades do serviço.
Esta hipótese de colocar o quartel em dois pavilhões da escola é sempre uma hipótese e não uma certeza apresentada pelo ministério. Enquadra-se num conjunto de estabelecimentos de ensino desativados que poderão vir a ser ocupados pela GNR.