O presidente da França anunciou hoje a libertação do padre francês Georges Vandenbeusch, sequestrado em meados de novembro no norte dos Camarões.
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Em comunicado, o chefe de Estado francês agradeceu «a todos os que trabalharam sem descanso nesta libertação, nomeadamente as autoridades dos Camarões e da Nigéria» e «particularmente o presidente [dos Camarões], Paul Biya, pelo seu envolvimento pessoal».
Hollande não deu pormenores sobre a libertação do religioso, de 42 anos, que se mudou para os Camarões em 2011 e foi sequestrado a 13 de novembro no mosteiro de Nguetchewe, próximo de Koza, localidade a 30 quilómetros da fronteira com a Nigéria.
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As autoridades francesas suspeitavam que o refém tinha sido levado pelos sequestradores para a Nigéria.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, viajará para os Camarões para acompanhar o regresso do padre a França, acrescenta o comunicado.
O rapto do religioso ocorreu numa região onde sete franceses de uma mesma família foram sequestrados em fevereiro e libertados no final de abril.
O sequestro da família francesa (um casal, quatro filhos e o irmão do marido) foi reivindicado pelo grupo islâmico Boko Haram, ativo no norte da Nigéria, que exigiu a libertação de familiares de elementos do movimento «detidos na Nigéria e nos Camarões».
O número oficial de franceses reféns é a partir de agora de sete: quatro desde junho na Síria, os jornalistas Didier François, Edouard Elias, Nicolas Hénin e Pierre Torres, um na Nigéria desde dezembro de 2012, Francis Collomp, dois no Sahel, Serge Lazarevic raptado em novembro de 2011 e o luso-francês Gilberto Rodriguez Leal sequestrado em novembro de 2012.