Há pelo menos 60 casos de crianças desaparecidas no ano passado que foram comunicados e recebidos pela linha SOS Criança Desaparecida sob a responsablidade do Instituto de Apoio à Criança.
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A primeira coisa a fazer nestes casos: dar conta do desaparecimento às autoridades. O número 116 000 existe para isso. Manuel Coutinho é o coordenador desta linha SOS Criança Desaparecida.
O Instituto de Apoio à Criança está em contacto com as forças de segurança e as autoridades judiciais e, a partir dum telefonema, são acionados os mecanismos de alerta.
O número pode e deve ser usado não só pelos pais das crianças desaparecidas, como pelas próprias crianças em situações de aflição ou por qualquer pessoa que tenha informações que possam ajudar a encontrar uma criança desaparecida.
No ano passado, a linha 116 000 regisotu 60 casos de crianças desaparecidas. Destes, 24 casos, ou seja, 40%, estavam relacionados com raptos parentais.
Há ainda situações de fuga de casa ou de instituições, crianças perdidas e crianças raptadas.
Muitas vezes, os raptos, mas também as fugas, estão associados a situações de abuso e exploração sexual.
O psicólogo Manuel Coutinho sublinha que os pais devem prestar atenção à internet.
Mas há outro pormenor que convém não esquercer: os pais devem ouvir os filhos, acompanhá-los, falar com eles, conhecer os amigos, querer saber deles.