A aterragem e o levantar de um avião são os momentos mais delicados de qualquer viagem aérea, mas as características de alguns aeroportos tornam esses momentos ainda mais assustadores. O vídeo, produzido pelo History Channel em 2012, combina imagens reais com simulações de computador e apresenta os 10 aeroportos mais perigosos do mundo.
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Em 10º lugar, o aeroporto de Lindbergh Field, em San Diego, Califórnia, nos EUA. Inaugurado em 1928, viu a cidade crescer em seu redor, não só em dimensão, mas também em altura, com muitos edifícios altos a dificultar a aproximação à pista. Como se isso não fosse o suficiente, foi construído um edifício de parqueamento mesmo em frente à entrada da pista de aterragem
Em 9º lugar está o aeroporto do Funchal, na Madeira. Parte da pista está construída sobre o mar, e as características do local sujeitam os aviões a correntes de ar fortes e imprevisíveis.
Em 8º lugar o aeroporto regional do Condado de Eagle, no Colorado, EUA. Situado a quase dois mil metros de altitude, serve as estâncias de esqui locais, no centro das Montanhas Rochosas. A grande altitude requer uma pista mais longa do que a dos aeroportos situados a baixas altitudes porque o ar rarefeito obriga os aviões a andar mais depressa para conseguir levantar e manter a sustentação do aparelho no ar.
Em 7º lugar está o aeroporto de Courchevel, em França. É também um aeroporto de grande altitude, mas as condições do terreno limitam a pista a 525 metros de comprimento, o que obriga os aviões que levantam a saltar no abismo do final da pista. Já os que aterram, têm de o fazer numa pista côncava, o que ajuda a travar o avião. Para subir um pouco mais a adrenalina, o aeroporto não tem instrumentos de apoio à aterragem, pelo que é impossível aterrar com nevoeiro.
Em 6º lugar, o aeroporto de Kai Tak, Foi o aeroporto internacional de Hong Kong, na China, até 1998. Rodeado de montanhas, o aeroporto encontrava-se também no centro de uma zona densamente povoada, tornando a aproximação à pista uma experiência dramática para os pilotos. A perigosidade do aeroporto e a poluição sonora acabaram por determinar o seu encerramento.
Em 5º lugar, o aeroporto da península de Gibraltar, território controlado pelo Reino Unido, situação contestada por Espanha. Para além dos fortes ventos e do número elevado de arranha-céus em redor do aeroporto, há a particularidade de a pista ser atravessada por uma auto-estrada de 4 faixas destinada a circulação automóvel. O transito entre carros e aviões é gerido com um sistema de semáforos.
Em 4º, o Aeroporto Internacional Princesa Juliana na ilha de São Martinho, nas Caraíbas. Para aterrar ou levantar, os aviões passam a rasar por cima de uma das praias mais concorridas da ilha.
Em 3º, o aeroporto de são Bartolomeu, nas Caraíbas. A sua perigosidade prende-se com o facto de a a pista ter apenas 650 metros de comprimento, e ir dar diretamente a uma das praias mais populares. O tráfego está limitado a aviões mais pequenos.
Em 2º lugar, o Aeroporto Internacional de Toncontin, em Tegucigalpa, nas Honduras. A aproximação e as características da pista combinam-se para fazer desta uma das mais perigosas pistas do mundo. O terreno circundante obriga os pilotos a fazer uma descida rápida, para depois terem de parar o avião numa pista muito curta, que termina num penhasco sobre uma área habitada.
Em 1º lugar, o aeroporto considerado o mais perigoso de todos é o Tenzing-Hillary, situado no coração do Himalaias, no Nepal. A aproximação do aeroporto reúne todas as variáveis que tornam um aeroporto perigoso: a pista está rodeada de montanhas, é sujeita a fortes correntes de ar e a pista é muito curta. O ar rarefeito a elevada altitude afeta o funcionamento dos motores, pelo que uma vez feita a aproximação, não há lugar para segundas tentativas.
Ana António com Veja e Canal de História