A Câmara Municipal da Maia e a Segurança Social garantem que não foram avisadas do despejo. A sete das dez famílias foi garantida habitação social.
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Em declarações à TSF, o director do Centro Regional da Segurança Social do Porto, Luís Cunha, afirma que não consegue explicar o que aconteceu e que só esta manhã é que foi avisado.
«Só hoje [quarta-feira] ao final da manhã é que tivemos um telefonema da Câmara de Maia a informar que haviam famílias a carecer de alojamento. Tentámos perceber o que se estava a passar e o que fazer dentro das nossas competências».
O realojamento em habitações sociais de algumas das famílias, parece estar garantido, segundo informou a Câmara de Maia à Segurança Social. No entanto, antes disso, os desalojados terão de ir viver em tendas.
«Sete dessas dez famílias são residentes na Maia», explica Luís Cunha, que dá conta que «a autarquia pediu à Protecção Civil um conjunto de tendas para as famílias ficarem realojadas, sendo que depois vão para habitação social».
A Câmara de Maia e a Segurança Social dizem que estavam à espera desta decisão do tribunal. Contudo, argumentam, que não receberam a tempo a notificação do despejo das dez famílias.