As contas, ainda provisórias, são do Ministério do Ambiente que promete ter grande parte das obras feitas antes do Verão. O custo é avançado à TSF pelo secretário de Estado do Ambiente.
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O Norte é claramente a região mais afetada: são 13 milhões de euros de estragos e obras necessárias para resolvê-los. Segue-se o Centro (3 milhões de euros) e Lisboa e Vale do Tejo (1,2 milhões). Para o Algarve e Alentejo estão destinados 500 mil euros.
À TSF, o secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, explica que os prejuízos são muito variados: «dunas, proteções costeiras demolidas ou enfraquecidas, alguns danos em habitações e apoios de praia ou acessos destruídos».
O objetivo do secretário de Estado é ter a maioria das obras concluída antes da época balnear. Paulo Lemos dá o exemplo «das escadas de acesso às praias que têm de ser reparadas antes do Verão, tal como as dunas que protegem habitações».
Por outro lado, existem obras que demoram, naturalmente, mais tempo (por exemplo, o reforço de esporões ou proteções da costa).
Para a Costa da Caparica e para o Algarve estão previstas recargas de areia, mas o governante sublinha que estes projetos demoram algum tempo. Encher as praias vai custar vários milhões de euros.
Na Costa da Caparica, uma das zonas onde os comerciantes têm pedido o enchimento artificial com areia, o objetivo do Ministério é trazê-la antes do Verão, mas ainda não existem certezas pois tudo depende do andamento do concurso público.
Os 17 milhões de euros de prejuízos motivados pelas ondas deste Inverno serão um investimento extra face ao que já estava previsto gastar na costa portuguesa.
A maioria do dinheiro para reparar os estragos virá da União Europeia, mas algum do Estado português.