
Trinta trabalhadores da construtora do Tâmega, na Mauritânia, estão há três meses com salários em atraso. Estes portugueses estão a construir estradas naquele país africano.
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A TSF falou com alguns destes trabalhadores, mas nenhum quer ser identificado, demonstrando revolta e receio de represálias.
Também as esposas não querem nomes ou identificações. Elas e os filhos estão em Portugal à espera de parte do salário que devia ser enviado pelos maridos e confessam que dependem deste dinheiro que devia chegar da Mauritânia.
Este caso tem sido acompanhado pelo Sindicato da Construção do Sul. Sérgio Graça explica que há dias alguns trabalhadores estiveram quase a regressar a Portugal.
Na véspera do embarque, a empresa disse que só dava o bilhete se assinassem a rescisão de contrato.
O Sindicato já pediu uma reunião com a administração da empresa e garante que há mais trabalhadores da construtora do Tâmega, em Portugal, com salários em atraso.